6º Ano
Professora Loreta
Passeio de estudos
Viagem pelo tempo através de revistas
Profª Tânia
Premiação
Olimpíada de Língua Portuguesa
Profª:
Loreta Beatriz Rech
Categoria:
Crônica
Aluna:
Sílvia Andréia da Silva
Turma:
801
Tema:
O lugar onde vivo
LEMBRANÇAS
Os pássaros cantam. Agora, somos somente eu,
eles e as árvores que escondem os raios do sol.
Lembro-me desta praça, cheia de crianças
felizes, correndo de um lado para o outro.
Dos
velhinhos que sentavam nos bancos sem encosto para observar atenciosamente os
netos brincando.
Estes bancos que serviram para os jovens
casais namorar, para aqueles que esperavam o ônibus chegar, para as senhoras
que iam à igreja, para as mães que
esperavam os filhos saírem da escola.
Este mesmo banco onde agora estou, olhando
para a praça que fez parte da minha vida.
Praça, agora destruída, vazia.
Hoje, as crianças que frequentam a pracinha são
poucas e parecem não dar valor a ela.
A
areia molhada, os brinquedos quebrados, as paredes pichadas e muito lixo que se
acumula pelo chão.
Agora, restam apenas as lembranças dos bons
tempos que aqui vivi e passei, nessa cidade linda que tanto amo e que para
sempre amarei.
Profª: Maria
Elena Capoani
Aluna: Fernando
Potter
Turma: 701
Categoria: Memórias Literárias
Memórias de Francisca
Nasci em uma
casa muito humilde, numa cidade do interior do Rio Grande do Sul, com o
acompanhamento de uma parteira.
Os hospitais
ficavam longe de casa e nós não tínhamos carro e as condições de nossa família
eram precárias.
Naquele tempo
era comum as mulheres ganharem seus filhos em casa.
O tempo
passou, eu consegui frequentar a escola somente até a terceira série, pois
tinha que ajudar meus pais na roça para garantir o sustento da minha família.
Quando
iniciava o ano letivo eu ganhava um lápis, um caderno de doze folhas e
carregava-os com cuidado num pacote de açúcar.
O lápis era
usado até o finzinho da ponta para durar mais e o caderno procurava ocupar
todos os espaços possíveis que sobravam na folha para melhor aproveitá-la.
O caderno terminava
e eu improvisava outro de papel de embrulho para não apanhar dos meus pais.
A merenda que
eu levava para comer na escola era uma batata doce ou um pedaço de pão de
milho.
Na escola, se
nós aprontássemos, a professora nos dava reguada nas mãos e nos colocava de
castigo ajoelhados em grãos de milho.
No inverno,
meus pais não compravam calçado fechado e eu tinha que ir à escola de chinelo
de dedo ou tamanco feito de pau e corinho.
A escola
ficava longe de casa e nós íamos a pé, os dedos encarangavam de tanto frio e
barro que havia pelo caminho.
Os dedos das
mãos doíam para escrever e quando começavam aquecer já era hora de voltar-mos.
Passaram-se
anos e quando completei dezoito anos casei-me com Adão e com ele tive três
meninos e quatro meninas.
A situação com
o tempo foi piorando. Adão não ajudava com as despesas, o que ele ganhava
gastava tudo em bebida.
Ele começou a ficar diferente me bater. O dinheiro que eu
lucrava com a colheita ele também tirava todo para suas bebedeiras.
Cansada dos
maus tratos, separei-me aos quarenta e dois anos.
Faz muito
tempo, mas as lembranças ainda continuam vivas em minha memória.
Hoje, aos
setenta anos de idade moro sozinha na cidade de Farroupilha, tenho muita saúde
e não sou mais judiada por ninguém.
Esta história
é baseada na vida de Francisca Dutkevicz, nascida no dia dez de outubro de mil
novecentos e quarenta e um, natural de Erechim-RS.
Aluno:
Renan Ozelame Frizon
Turma:
6º ano
Professora:
Loreta Rech
Tema:
O lugar onde vivo
F A R R O U P I L H A
Minha
cidade é Farroupilha,
Moramos
aqui no sul,
Nosso
vento é o minuano,
Nosso
céu é bem azul.
Tem
o Parque dos Pinheiros,
Você
tem que visitar,
Tem
muita área verde
Para
brincar e apreciar.
Tem
o Museu Mosqueti,
Que
é bem misterioso,
Com
uma boneca que anda
E
espanta todo o curioso.
Para
quem vem de Caxias
Tem
que pagar pedágio,
Mas
tudo vale a pena
Pra
visitar o Caravaggio.
Farroupilha
é muito linda,
Você
tem que conhecer,
Se
não conhece ainda,
Vem,
Que
não vai se arrepender !